sexta-feira, 1 de maio de 2009

ENSAIO SOBRE A SOLIDÃO.


Hoje, depois de algum tempo sem internet, eu havia decidido discorrer sobre a importância desta rede danada na nossa vida cotidiana. Resolvi deixar para outra ocasião.
O título desta matéria tem um toque talvez de melancolia. Da melancolia sofrida por centenas de milhares de pessoas no mundo. Do mal do milênio, quiçá do mal da humanidade a milênios.
Solidão. Esta sensação gelada que perpassa a alma e faz-nos cometer desatinos. Esta dor sentida por muitos e compreendida por poucos. Este sabor de desamparo anímico que torna a vida uma fatia generosa de inferno na terra. Este terror do vazio, da espera, da expectativa do aconchego que nunca vem, e se vem, é a conta gotas onde permeia a cobrança de coisas eivadas de fatos passados, presentes e quem sabe até futuros.
Trato aqui da solidão compulsória e não do isolamento voluntário. Trato aqui principalmete do pior tipo de solidão: A Solidão acompanhada. Aquela fugaz sensação de enfim pertencer a alguém e/ou algum lugar. Aquela falsa sensação de segurança, que qual casa edificada na areia ao primeiro vento mais forte se esvai e volta a ser ao que era: Areia.
Deve ser porisso que solidão rima com ilusão e com incompreensão.
A próxima matéria prometo, será mais otimista.