quarta-feira, 12 de maio de 2010

CURANDO CÂNCER COM ÁGUA DE MELISSA-PREÂMBULO

           Indubitávelmente o Racismo é um Câncer. Quem dera fosse ele extirpado.
           Ao fazer a afirmação acima deixo claro o meu pensamento sobre o assunto.
           Porém quero tecer algumas considerações no tocante a cura deste mal insidioso e cruel.
           Vivemos em um país racista, onde negros, principalmente eles, são discriminados, às vezes explícitamente, às vezes veladamente, o que considero bem pior.
Ocorre que, infelizmente, temos de considerar os seguintes fatores:
 1) A massa carcerária no Brasil é em sua maioria formada por Negros;
 2) Os Negros tendem a delinquir mais do que as demais raças;
 3) Os Negros acomodaram-se à situação na qual se encontram (este aspecto comentarei abaixo);
 4) Os Negros sofrem do mal da AUTO-COMISERAÇÃO;
 5) Os Negros perderam os referenciais da sua tradição.

            Diante dos fatores acima depreende-se que a solução do problema racismo passa diretamente pela tomada de atitude dos próprios interessados nela, ou seja, os Negros.
             Porém esbarramos no quesito 3 da lista acima. Os Negros acomodaram-se à sua situação, transferindo para a sociedade, a qual eles chamam de BURGUESIA (talvez por falta de conhecimento sobre um termo melhor) a responsabilidade de sanar esta injustiça perpetrada contra a Raça que foi a Escravidão.
             No entanto emergem do seio da Raça filósofos que acenam com recursos no mínimo curiosos e engraçados, para não dizer idiotas, como por exemplo, mudar as nomenclaturas usuais para designação das nuances da cor da pele tal como: NEGRO vira em AFRO-DESCENDENTE, MULATA(O) vira em PARDA(O), aqui, diga-se de passagem fizeram com que os dicionaristas tivessem um piripaque, pois provaram a estes por A+B, que o têrmo MULATA (sim, este termo origináriamente só existia no feminino) é extremamente ofensivo por tratar-se de uma corruptela de "MULA", ou seja, do cruzamento de jumento com égua o que resulta em um animal estéril, sem a capacidade de procriação, é pra vermos como foram longe ao procurar motivos para se auto depreciarem. Outra atitude sui generis é postularem que as fotos nos livros de História do Brasil retratem de forma mais positiva a figura do Negro, imagino como seria interessante se os artistas pictóricos da época retratassem um negro escravo, sorridente, trajando smoking com uma enxada na mão no meio de um cafezal, tendo ao seu lado a figura do feitor, devidamente aparamentado, portando a sua inseparável chibata em atitude de espera. Na ilustração abaixo esforço-me para detectar a horripilância da retratação de ZUMBI, ou ZAMBI dos Palmares e não consigo.
               Outra solução, segundo os Filósofos Negros viciados em água sanitária (sobre este adjetivo que inventei explicarei em outra ocasião) seria criar nas escolas SALAS DE AFRICANIDADES, eis a minha pergunta fatal: posto que a maioria dos Negros nada sabe da sua própria cultura, quem ensinaria o que? E esta minha dúvida se prende ao fato de que ao invés de os Negros, ditos intelectualizados, buscarem incessantemente os dados das suas origens, demoram-se em Congressos estéreis e em workshops onde um cego conduz o outro. Sim aqui me refiro aos Negros intelectualizados porque os que não o são, na sua maioria,  fumam crack e fazem hap, ou vice-versa, espinafrando a BURGUESIA (Não fora a BURGUESIA a quem eles iriam assaltar para obter recursos para o crack, cocaína, maconha, etc?). Esta afirmação embora pareça sectária e preconceituosa, na verdade provém de constatação, e, para chegar-se à esta, basta andar pelas ruas e assistir aos noticiários independente do veículo que for.
                  A partir de hoje realizarei uma série de matérias sobre o assunto RACISMO E A POSIÇÃO NEGRA DIANTE DELE, todas divididas por tópicos, com o intuíto de dissecar a postura dos Negros (ops AFRO-DESCENDENTES) não só no Brasil mas também em outros países onde a população Afro é expressiva e atuante.

                   Voltaremos