terça-feira, 12 de maio de 2009

OLHA EU DE VOLTA!!!


Com certeza pessoas de bom gosto sentiram falta das minhas palavrinhas diárias aqui.

Tive um probleminha com a Internet, aliás isto está por azar se tornando cada vez mais frequente. Mas como somos brasileiros e não nos entregamos nunca... bola prá frente!

Hoje pretendo discorrer sobre um assunto que a maioria das pessoas não nota ou se nota não dá importância, pelo menos a importância devida.

Antes uma pergunta: Voce já parou para analisar a letra de uma música, sim, destas que andam sendo veiculadas por ai na voz de sertanejos, pagodeiros e outros indivíduos, riquíssimos por sinal, que pululam nas paradas de sucesso (Antigamente chamava-se HIT PARADE)?

Pois tente. E se não conseguir, tente outra vez, como dizia o finado, porém dito imortal, Raul Seixas, raulzito para os íntimos (seria ele o Elvis Presley brasileiro?).

Estou falando apenas de musica brasileira, excluindo o funk, rap, hip-hop, reggae etc, que são anomalias importadas do Tio Sam (prá variar). Excluo também nesta matéria heavy metal e as suas vertentes pois sobre estes estilos comentarei em outra oportunidade.

Quero deixar claro que nada tenho contra a quem gosta seja de qual for o estilo por considerar que cada um ouve o que bem lhe apraz.


Analizem a letra desta música interpretada por esta dupla da nova geração Victor e Léo. Comento amanhã.

Borboletas
Victor e Leo
Composição: Victor Chaves
Percebo que o tempo já não passa

Você diz que não tem graça amar assim

Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito

Parecido com borboletas de um jardim

Agora você volta

E balança o que eu sentia por outro alguém

Dividido entre dois mundos

Sei que estou amando, mas ainda não sei quem

[refrão]Não sei dizer o que mudou

Mas, nada está igual

Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal

Você tenta provar que tudo em nós morreu

Borboletas sempre voltam

E o seu jardim sou eu

Percebo que o tempo já não passa

Você diz que não tem graça amar assim

Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito

Parecido com borboletas de um jardim

Agora você volta

E balança o que eu sentia por outro alguém

Dividido entre dois mundos,

Sei que estou amando, mas ainda não sei quem

[refrão]Não sei dizer o que mudou

Mas, nada está igual

Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal

Você tenta provar que tudo em nós morreu

Borboletas sempre voltam

E o seu jardim sou eu

[refrão]Não sei dizer o que mudou

Mas nada está igual

Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal

Você tenta provar que tudo em nós morreu

Borboletas sempre voltam

E o seu jardim sou eu

Sempre voltam

E o seu jardim sou eu


Só um pequeno comentário: Andorinhas voltam, patos voltam, pardais voltam, agora borboletas... vivem muito pouco para voltarem ao seu lugar de origem, a menos que seja uma Caligo eurilochus brasiliensis, que quando adulta chega a viver por 3 meses.

E haja metáfora e licença poética!