sexta-feira, 15 de maio de 2009

SOCORRO! ACUDAM! A COISA VAI MAL!


Prometi não falar mais de música tão cedo.

Mas hoje me deparei, por acidente, com uma coisa hedionda. Um crime perpetrado contra a cultura e contra o bom gosto. Eu diria até contra a moral.

Então preparem-se, pois este escriba está enfurecido e mais mordaz do que de costume.

Vou descrever mais ou menos o delito, ou até onde me permite o estômago.

A coisa chama-se NOVO NAMORADO e é interpretada por uma banda que só pelo nome já se sabe a que veio: CALCINHA PRETA o vídeo foi editado por um imbecil que escreveu na legenda: SE PUDER PARTICIPE DA NOSSA... NO ORKUT O LINK ESTAR NA DESCRIÇÃO DESTE VÍDEO. A tal coisa parece ter sido regravação de outra banda do mesmo nível.

O tema gira em torno de uma senhorita que levou um chute no derriére dado pelo namorado. Ato contínuo, resolveu valorizar-se, pintou o cabelo, foi à uma academia e esfalfou-se fazendo ginástica e arranjou um novo namorado só pra mostrar ao o ex o que este havia perdido.

Depreende-se daí que: A miserável andava com o cabelo nas últimas, estava com cinquenta e quatro quilos acima do peso e com isso não estava se valorizando. Então não me admiro que o ex-namorado a tenha mandado pastar.

Mas o mais irritante é o refrão da coisa onde o pobre português é assassinado sem dó e piedade: Pensou que eu IÁ chorar por voce,

Que eu IÁ morrer de amor

Que eu IÁ pedir pra voltar

ah ah ah ah ah ah ah ah ah (estas interjeições são risadas que fazem parte da letra da coisa).

Tudo isso grasnado por uma rapariga em trajes mínimos onde se destaca o seu enorme TALENTO ARTÍSTICO ao lado de um sujeito com pinta de GO GO BOY de boite de streap tease(neste vídeo não aparecem os culpados em ação mas conheço as figuras).

Não sou moralista mas tenho saudade do tempo em que cada profissional atuava no seu respectivo local de trabalho. O palco era para atores e cantores, o "queijinho" era para outros tipos de profissionais e assim por diante. Infelizmente os tempos mudaram e pra pior.

Quem tiver coragem, curiosidade e estômago aí vai o link http://www.youtube.com/watch?v=NCdILJzFwPY ou melhor a URL.

Como eu sempre digo: A coisa vai mal, de mal a pior.

Em tempo: O conteúdo deste texto seria mais contundente, no entanto minha cara metade o vetou por acha-lo por demais agressivo.


SAIGON


Ok ok. Vou dar um descanso do assunto MÚSICA.

Mas antes eu gostaria de publicar aqui a letra de uma canção interpretada pelo Emílio Santiago (Não. Ele nunca pertenceu a nenhuma dupla graças a Deus!) para que voces notem a diferença da poesia trabalhada que não cai no melodrama nem no lugar comum, além de dispensar as metáforas cretinas e inverossímeis típicas de pessoas de cultura pífia, que se preocupam apenas em arrastar "piriguetes" ao seu redil fonográfico enriquecendo suas burras e empobrecendo culturalmente as outras burras.


Saigon
Emílio Santiago
Composição: Claudio Cartier/Paulo Feital/Carlão
Tantas palavras

Meias palavras

Nosso apartamento

Um pedaço de Saigon

Me disse adeus

No espelho com batom...

Vai minha estrela

Iluminando

Toda esta cidade

Como um céu

De luz neon..

Seu brilho silencia

Todo som.


Às vezes

Você anda por aí

Brinca de se entregar

Sonha pra não dormir...

E quase sempre

Eu penso em te deixar

E é só você chegar

Pr'eu esquecer de mim...


Anoiteceu!

Olho pro céu

E vejo como é bom

Ver as estrelas

Na escuridão

Espero você voltar

Prá Saigon...(2x)

(Repetir a letra)



Este poeta também espera a volta de uma pessoa que por sinal lhe deixou um ADEUS escrito com batom no espelho.

Com certeza não é uma borboleta pois borboletas, que eu saiba, não usam maquiagem.

Enquanto isso a duplinha aquela aguarda....


Haja paciência e fé!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

BORBOLETAS 2


Pois é. Eles já rasgaram as fotos onde eles apareciam com as respectivas companheiras, por certo as tais borboletas antes de terem voado, até porque reviver o relacionamento não lhes fazia bem.
Esta dupla é mais uma que surgiu meteóricamente atraindo e agitando a mulherada que os acha umas gracinhas. E aí estão eles cantando música romântica em dupla e enchendo os bolsos com cds e shows que arrastam multidões.

Que sejam felizes.

Engraçado que em uma dupla o cantor que faz, como eles costumam chamar, a segunda voz é um ser amorfo. Quem brilha mesmo é o que faz a primeira voz e quase que invariávelmente quando morre um, é justamente o que fazia a segunda voz (talvez seja uma sacanagem do destino) o que faz a primeira voz , depois de algum suspense, segue choroso e emocionado a carreira agora alavancada pelo néo defunto. Alguns juram com a mão sobre a Bíblia que até enxergam no palco o companheiro extinto cantando junto, e aí ,se desidratam em copioso pranto encharcando centenas de lenços com suas lágrimas. Concomitantemente sempre surge um vidente espírita que garante que recebeu mensagens do além onde o finado dita a letra, a música ,o arranjo instrumental e se duvidar até manda o cd Demo (Demo é o termo popular para DEMONSTRATIVO e nada tem em comum com o DEMO aquele) gravadinho masterizado e mixado nos estúdios celestiais.

Darei alguns exemplos bem significativos:

Alguém já ouviu o Luciano da dupla Zezé de Camargo e Luciano cantar? Ao que sei o tal rapazinho é mais ou menos um animador de platéia.

Outro. O Claudinho da dupla de simplórios Claudinho e Buchecha (sic) alguém ouviu cantar? e nem vai ouvir, a menos que algum médium espírita dê um jeito nisso.

João Paulo e Daniel mesmo caso. Leandro e Leonardo, esta por sinal uma honrosa excessão ainda que somente após o passamento do Leandro veicularam um video onde ele canta CATEDRAL aliás muito bem cantado diferentemente do mano que ficou vivo e tem uma voz que parece engasgada com um caroço de pêssego mas se acha excelente comediante e exímio piadista. Notem que, tirando a primeira, as demais duplas se viram alijadas das suas segundas vozes e a primeira voz seguiu a carreira, depois de ter feito um suspense muito providencial na mídia, lamentando a falta do parceiro em entrevistas dadas com voz embargada e olhos lacrimosos dizendo à turbamulta que sem o companheiro jamais voltará a cantar em público, causando comoção nacional (este país se comove com facilidade espantosa).

Eu poderia citar mais um sem número de casos semelhantes .Porém vou poupar-vos em virtude de saber que alguns leitores são muito emotivos e alagariam o teclado do computador com suas lágrimas convulsivas o que sería um prejuízo considerável.

Deixo-vos na companhia do Victor e Léo sentados à soleira da porta aguardando a volta da danada da borboleta.

terça-feira, 12 de maio de 2009

OLHA EU DE VOLTA!!!


Com certeza pessoas de bom gosto sentiram falta das minhas palavrinhas diárias aqui.

Tive um probleminha com a Internet, aliás isto está por azar se tornando cada vez mais frequente. Mas como somos brasileiros e não nos entregamos nunca... bola prá frente!

Hoje pretendo discorrer sobre um assunto que a maioria das pessoas não nota ou se nota não dá importância, pelo menos a importância devida.

Antes uma pergunta: Voce já parou para analisar a letra de uma música, sim, destas que andam sendo veiculadas por ai na voz de sertanejos, pagodeiros e outros indivíduos, riquíssimos por sinal, que pululam nas paradas de sucesso (Antigamente chamava-se HIT PARADE)?

Pois tente. E se não conseguir, tente outra vez, como dizia o finado, porém dito imortal, Raul Seixas, raulzito para os íntimos (seria ele o Elvis Presley brasileiro?).

Estou falando apenas de musica brasileira, excluindo o funk, rap, hip-hop, reggae etc, que são anomalias importadas do Tio Sam (prá variar). Excluo também nesta matéria heavy metal e as suas vertentes pois sobre estes estilos comentarei em outra oportunidade.

Quero deixar claro que nada tenho contra a quem gosta seja de qual for o estilo por considerar que cada um ouve o que bem lhe apraz.


Analizem a letra desta música interpretada por esta dupla da nova geração Victor e Léo. Comento amanhã.

Borboletas
Victor e Leo
Composição: Victor Chaves
Percebo que o tempo já não passa

Você diz que não tem graça amar assim

Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito

Parecido com borboletas de um jardim

Agora você volta

E balança o que eu sentia por outro alguém

Dividido entre dois mundos

Sei que estou amando, mas ainda não sei quem

[refrão]Não sei dizer o que mudou

Mas, nada está igual

Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal

Você tenta provar que tudo em nós morreu

Borboletas sempre voltam

E o seu jardim sou eu

Percebo que o tempo já não passa

Você diz que não tem graça amar assim

Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito

Parecido com borboletas de um jardim

Agora você volta

E balança o que eu sentia por outro alguém

Dividido entre dois mundos,

Sei que estou amando, mas ainda não sei quem

[refrão]Não sei dizer o que mudou

Mas, nada está igual

Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal

Você tenta provar que tudo em nós morreu

Borboletas sempre voltam

E o seu jardim sou eu

[refrão]Não sei dizer o que mudou

Mas nada está igual

Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal

Você tenta provar que tudo em nós morreu

Borboletas sempre voltam

E o seu jardim sou eu

Sempre voltam

E o seu jardim sou eu


Só um pequeno comentário: Andorinhas voltam, patos voltam, pardais voltam, agora borboletas... vivem muito pouco para voltarem ao seu lugar de origem, a menos que seja uma Caligo eurilochus brasiliensis, que quando adulta chega a viver por 3 meses.

E haja metáfora e licença poética!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

INVEJO OS BANDIDOS


Tenho fama de ser culto e inteligente. Si, pero no mucho, dada a vastidão do conhecimento humano.


Uma das minhas limitações é com relação à arte pictórica. Sou um verdadeiro Asno diante de um quadro deste ou daquele artista de vanguarda com os seus rabiscos, borrões e pinceladas que para mim são a esmo. Os entendidos, aqueles que ficam na frente dos quadros fazendo cara de conteúdo, dizem que aquele amontoado de manchas retrata uma "mensagem íntima" que o artista deseja transmitir a quem interessar possa. Trata-se, na verdade, do reflexo natural do ensimesmamento do autor mediante o fluxo racional e emocional do pensamento empírico do momento íntimo.


Voce entendeu?


Nem eu.


Pois bem. Já paguei King Kongs homéricos em situações onde fui, assim na marra confesso, à exposições de arte desta natureza.


Uma das piores gafes que cometi, foi quando olhando alguns quadros, digo, alguns borrões sobrepostos em uma tela, disse à pessoa que havia me convidado: -Putz, isto o meu filho também faz e faz melhor e olha que ele tem só tem um ano e meio! - Uma senhora muito bem vestida que estava a meu lado respondeu: - Então ele é um gênio! - E eu: - Não precisa ser um genio para atirar tinta colorida numa tela e veja a senhora que ainda tem gente que compra isso! - e ela: É. Eu tenho vendido bastante...- Fiz um leve aceno de cabeça e sumi. Nunca mais caio em outra. Agora calo a minha boca e também faço cara de conteúdo e não dispenso o polegar levantado na direção da obra (aliás até hoje não sei para que isso serve).

Em pleno Dia das Mães ladrões invadiram uma casa em um bairro nobre de São Paulo e roubaram obras de Tarsila do Amaral e de Cândido Portinari talvez porque estas obras retratem algo inteligível ou porque tais quadros já tenham sido de antemão "encomendados" por algum receptador do exterior. No primeiro caso os ladrões pegaram o que acharam interessante. No segundo os meliantes sabiam o que queriam e conheciam arte.

Porisso tenho inveja dos bandidos.

sábado, 9 de maio de 2009

HISTÓRIA DE MÃE


Ela veio da Europa para as Américas. Cresceu e aprendeu com a vida a amar. E aprendendo a amar aprendeu a benevolência, compaixão e integridade. E foi isso que ensinou. Semeou o exemplo de um cristianismo genuíno, puro como seus olhos azuis. Uma fé inabalável sem carapaça de santidade.

Foi mãe, foi avó e foi mãe-avó. E em todas estas funções polvilhou o seu caráter, plantou a sua essência, espargiu o seu amor. Dividiu-se em muitas, na unidade da renúncia. Renunciou a si para dividir-se em muitas e assim atender a quem amou sobremaneira.

Há pouco mais de meia década partiste para junto dos anjos pois anjo foste sobre a terra, cobrindo com as tuas asas aquele outro anjo, ser frágil ,que te foi confiado pelo altíssimo para cuidares. E lhe deste amor. Amor inigualável e sagrado que até hoje perdura e perdurará para sempre. Lhe deste o exemplo de força, para enfrentar os embates da vida sem esmorecer. Lhe ensinaste as lições de altruísmo, que o fazem verdadeiramente um anjo sempre disposto a dar amparo a quem dele necessitar. Sim, criaste um anjo em cativeiro para liberta-lo em tempo oportuno para que concluisse a obra que iniciaste neste mundo.

Obra de mestre.

Estamos privados da tua presença física, mas não do teu amor. Não podemos mais ouvir a tua voz, mas tuas palavras ainda ecoam aos nossos ouvidos e calam profundamente no nosso coração. Não podemos mais contemplar teus olhos, mas ainda guardamos o teu olhar. Não ouvimos mais os teu passos, mas sabemos que se os seguirmos estaremos andando com segurança no caminho da retidão. Não podemos mais te abraçar, mas sabemos que nos abraças e que ainda nos acolhes no teu regaço consolador. Não te vemos, mas te sentimos.
A mim deste de presente este anjo moldado por ti que é a luz da minha vida e o arrimo que me ajuda a prosseguir.
E isto não tem preço.
Vó Georgina, onde quer que estejas, recebe o meu amor e gratidão eternos.
Te amo.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

COLCHA DE RETALHOS



GRIPE SUÍNA A SUSPEITA


Num país suspeito, onde existem tantos suspeitos, um novo tipo de suspeito apareceu: O SUSPEITO DE ESTAR COM A GRIPE SUÍNA.



PSICOSE


Mulher nos Estados Unidos mantém o cadáver da mãe guardado em casa sob a alegação de que, como estava desempregada e a mãe recebia vários benefícios do governo... Esta senhora deveria se mudar para o Brasil, onde morto recebe Bolsa Família, se aposenta, compra remédio em farmácia e fica tudo por isso mesmo.

ESTOU SEM INTERNET

Portanto esperem para amanhã.




quinta-feira, 7 de maio de 2009

E O POVO QUE SE EXPLODA!


Pois é. Relembrei hoje o célebre bordão do Deputado Justo Veríssimo, personagem magistralmente interpretado pelo Chico Anysio nos anos 80.

O Deputado Federal Sérgio Moraes, relator na CPI que investiga o Castelão do interior de Minas Gerais, Edmar Moreira (aliás não sei o por quê de o sujeito não poder ter um Castelo adquirido com o erário público), mandou literalmente a OPINIÃO PÚBLICA SE LIXAR, quando foi inquirido por um repórter sobre a sua manifesta conivência com a história do tal castelo.

Bem. Na minha terra, aliás o dito cujo é de lá, mandar alguém se lixar equivale a: dane-se, ferre-se, f...-se e outras exclamações deste jaez.

Na verdade este representante da vontade popular, mais específicamente do Rio Grande do Sul, mandou eu, voce e o povo brasileiro em geral pra PQP, já que somos a opinião pública.

A partir de tal exclamação os ânimos em Brasília esquentaram e o Deputado em questão correu a explicar o inexplicável, alegando que se sentiu ameaçado pela colocação de um jornalista com relação ao caso do também Deputado Federal Edmar Moreira, o homem do Castelo.

Agora explico eu a questão. O Deputado apenas verbalizou aquilo que há anos já vem acontecendo no meio político nacional.

O povo brazuca ainda é embalado pelo doce sonho de que esta catefla tenha a mais remota intenção de legislar, governar e julgar com equidade.

O Legislador em questão já foi eleito 7 vezes e responde a 8 processos, um deles por envolvimento com prostituição. Um poveco destes ,que eleje um homem desta "marca" (como dizem no sul), tem ou não tem que se lixar?

E continuará assim enquanto não atendermos ao apelo da Marseillaise:Allons enfants de la Patrie.

E o Castelo do Edmar? Talvez seja desapropriado para ser morada do Imperador Adriano (entre lágrimas, abraços e arrepios).

E o Povo? O povo se não tiver pão, que coma brioches.

E o Governo? Cada povo tem o governo que merece.

E então? O Povo que se LIXE.


SOLIDARIEDADE ZERO


Pois é. Neste Blog tenho feito, via de regra, comentários voltados à situação nacional, salvo raras e honrosas exceções. Este tem sido o viés que permeia minhas reflexões aqui.
Hoje, entretanto, quero falar-vos sobre uma coisa que está acabando, se extinguindo mais do que o mico-leão-dourado.
Imaginem um trem metropolitano, nem tão lotado assim pois não era hora de pico, pessoas, algumas distraídas pensando na própria vida, outras também distraídas, pensando na vida alheia, diversas conversando sobre futebol e como o Ronalgordinho anda jogando e por aí à fora.
Eis que repentinamente um senhor aparentando ter uns cinquenta e poucos anos, cambaleia e cai, fulminado por um infarto.
As pessoas surpresas olham para aquele corpo inerte no chão do vagão e cogitam de si para si se aquele indivíduo não estava caindo de bebado.
Ao que se soube depois, uma alma santa ligou para a estação seguinte e pediu uma ambulância de resgate, que por sinal, até onde sei, não havia chegado quando o trem estacionou para desembarque.
As demais pessoas que presenciaram o fato continuaram a pensar na própria vida e na vida alheia e a comentar sobre o futebol do Ronalgordinho, afinal o que representa uma vida, e ainda mais a vida de um desconhecido? Os sete minutos que decorreram entre o infarto do cidadão e a estação de trem onde a princípio receberia atendimento, poderiam representar a diferença entre a vida e a morte. Mas nada disso importa desde que o Ronalgordinho faça gols.
Êta humanidade sô!!!!!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

ERRATA


Este humilde escriba, por um desencontro de informações, errou ao afirmar que o de cujus da materia intitulada É O AMOR, está respondendo por assalto a mão armada. Na verdade está respondendo criminalmente por HOMICÍDIO QUALIFICADO, daí a extensão da pena. Pena esta cumprida de bom grado por ele, até agora, em regime "domiciliar completamente aberto".

O que farão com a guardiã/noiva/concumbina/amásia? Talvez a transfiram para um distrito diferente onde fará a felicidade de algum outro apenado.


A coisa vai bem...

terça-feira, 5 de maio de 2009

É O AMOR...



Na Bahia, mais específicamente numa cidade chamada ENCRUZILHADA, no recôndito da cela de uma delegacia, um preso recebe visita íntima. Ele Cléber, Ela Rita. Ambos em idílio onírico, ambos num contubérnio típico de macho e fêmea, ávidos por amor e prazer. O lugar, embora um tanto estranho, (nem tão estranho assim por ser no país que é) não importa, desde que este himeneu tenha sucesso e proporcione prazer e satisfação ao par nele envolvido.


Esta cena um tanto bucólica e perpassada de um certo toque de fantasia erótica, seria normalíssima, se o casal em questão não fosse: ele condenado a 12 anos de reclusão por assalto a mão armada e ela nada mais, nada menos, que a carcereira da delegacia. O galã de tão inusitado episódio, usufruia de todas as benesses concedidas pela guardiã do local, inclusive o ter a porta da sua cela aberta em tempo integral, permitindo assim o livre trânsito do garanhão pelas dependências da dita Delegacia desfilando talvez, o seu sex appeal ,de tal forma appeal que enlouqueceu de desejo a autoridade constituída para guarda-lo. A Cérbera em questão, mostrou logo de cara o que na verdade a baiana tem. No seu uniforme um tanto amarfanhado pelo senta-levanta do "ofício" deve ter tocado profundamente as fibras do coração indômito daquele apenado que ali estava recluso, por certo inocentemente, devido à alguma injustiça perpetrada contra ele.


Suspeita-se que deste conúbio tenha resultado um pimpolho, cujo o pai a dama recusa-se veementemente a declinar a graça.


E o Delegado, chefe deste lupanar carcerário, por onde anda a estas alturas?


Bem, este aparece de vez enquando para sacudir a poeira do paletó pendurado vitaliciamente no encosto da cadeira e para trocar os alvos lençóis da CELA DO AMOR.




Creio em Deus Pai.




segunda-feira, 4 de maio de 2009

CÂMERA INDISCRETA


Coisa de irmãs.


Desde que o mundo é mundo os irmãos aprontam uns para os outros. Via de regra o mais velho sempre leva a pior, claro que toda a regra tem a sua exceção. O caso que passo a relatar-vos simplesmente não fugiu à regra geral, sem contar que teve seu epílogo de forma inusitada e criativa.


Duas irmãs com diferença etária de, segundo sei, 7 ou 8 anos.


A mais nova, como sempre, aprontava coisas do arco da velha e a mais velha, também como sempre, era o "Cristo" da história.


Eis que cansada de ser o "bode expiatório" das peraltices da irmã mais nova, a garota resolveu apelar para a tecnologia aliada à engenhosidade de quem já está calejada por carregar a "cruz" alheia.


Criou um Big Brother caseiro e particular filmando (sem cortes e sem edição é claro) as aventuras da irmã, que segura da impunidade habitual, seguiu a sua saga de traquinagens, certa de que a maninha mais velha levaria, como de praxe, o castigo materno que lhe caberia.


Só que desta vez, tcharammmm, a casa caiu! E não foi só a casa. A máscara também caiu. Seu cotidiano foi invadido por uma câmera indiscreta e por uma irmã engenhosa exausta de "levar na cabeça". Coisas de criança.


Imaginem se nós brasileiros, atávicos às vezes, outras vezes cordatos e por que não dizer acomodados quase sempre, colocássemos câmeras indiscretas no recôndito político nacional! Quantas máscaras cairiam? Quanta sujeira já varrida para debaixo do tapete viria à luz? Quanta gente com "carinha de anjo" seria revelada como "anjo de cara suja"? E a pergunta principal: O QUE NÓS CIDADÃOS CONTRIBUINTES FARÍAMOS COM ESTAS INFORMAÇÕES? Talvez redundasse em algumas CPIs estéreis( aliás, até hoje não sei a serventia delas, uma vez que contra evidências não há argumentos), alguns gastos monetários, alguns cargos com polpudos salários e... Pronto! Tudo como dantes no Castelo de Abrantes.

E a Pizza sai do forno e cai na roda. Não foi o caso da pequerruxa do relato anterior que com certeza entrou no "sarrafo".


SAÚDE!!


Não. Não vou falar a respeito da tal gripe da moda com direito a griffe e tudo, pois esta já está instalada e já foi até promovida à categoria de PANDEMIA (deve ser porque é realmente uma Pândega, assim como pândegos são aqueles que a querem utilizar com fins eleitoreiros).

Quero falar a respeito da quantidade de remédios estocados e apodrecidos nos depósitos insalubres sob a responsabilidade de algumas prefeituras.

Isto não é problema recente.

Tive a oportunidade de acompanhar, na minha cidade de origem, o Calvário de uma senhora sem recursos ao tentar conseguir junto a prefeitura, medicamentos de uso contínuo e portanto de vital importância para a manutenção da sua qualidade de vida, e porque não dizer, da sua VIDA.

Pessoalmente me dirigi à farmácia municipal em busca do tal, ou dos tais, medicamentos. Fui informado de que eu precisaria de uma procuração da paciente, além dos documetos pessoais da mesma, bem como de laudos médicos, receitas multicores e de séries diversas, só faltaram me pedir o Diploma do médico que atendeu a minha amiga. Além do que, claro, me perguntaram porque diabos a criatura não comparecia pessoalmente à farmácia. Ao que respondi, já socando o balcão que por sorte era de madeira:"Porque ela é cega e assim ficou porque esperou demais a medicação competente, por causa de um sistema incompetente!".

Não vou me extender mais neste episódio. Mas em resumo, processei o município e ganhamos depois de um outro ordálio atróz, onde precisei utilizar toda a minha verve jurídica.

Isto é um exemplo do que anda sendo divulgado pela mídia a respeito da prefeitura de Natal/RN onde em seu depósito havia 1,5 milhão de frascos de medicamentos que agora irão para o lixo em virtude de estarem já fora do prazo de validade, sem contar os produtos que embora dentro do prazo, não podem mais ser utilizados em virtude das péssimas condições de armazenamento em que se encontram.

Agora a bomba. O Ministério da Saúde havia recomendado, vejam bem, recomendado, a reforma do depósito para o melhor acondicionamento dos produtos.

Pergunto eu: Recomendar é uma postura adequada para a autoridade máxima no país no tocante à Saúde Pública? E a fiscalização e a cobrança das medidas que deveriam ser tomadas?

É. La nave vá!

domingo, 3 de maio de 2009

DE MÉDICO E DE LOUCO...


Hoje resolvi falar sobre o tema Desequilíbrio Mental sob o ponto de vista de um leigo.

A mente humana nos prega peças nos momentos mais inusitados. Me assusta a frequencia com que isso acontece.

A Luta cotidiana pela sobrevivência propicia que o ser humano em determinados momentos simplesmente entre em "parafuso" e resolva "chutar o pau da barraca".

Infelizmente, neste âmbito sofrem todos os circunstantes por não saberem que rumo tomar ou o que fazer nestes momentos de crise que podem ser mais ou menos longos.

Algumas pessoas utilizam-se deste expediente para conseguir o que querem, melodramatizando situações simples apenas pelo prazer mórbido de ver os que a cercam em desespero e para chamar atenção sobre si.

Aí reside o nó górdio da questão: Como saber? Aos olhos leigos é tudo igual. Tudo é apavorante e confuso. O que fazer? Ceder ou não ceder. Ficar indiferente ou dar atenção? Tentar contornar? Procurar ajuda profissional? Bem, neste particular esbarra-se na questão da individualidade, pois o dito cujo surtado pode simplesmente recusar ajuda. Indo além nesta questão, tem a agravante de em geral a família, que estaria legalmente abalizada para tomar providências, simplesmente "trata câncer com chá de melissa" e acha tudo normal e sazonal, ou seja, "isso uma hora passa".

Enquanto isso a criatura está lá. No escuro e querendo a morte a qualquer preço, culpando aos outros pela sua condição.

Encontrei este link que fala sobre a bipolaridade que aconselho a todos acessarem:www.analuciapsicologa.com/bipolar.htm

A boa notícia é que, em o sujeito querendo, tudo tem jeito.


sábado, 2 de maio de 2009

PARABÉNS A VOCE!


Há dezoito anos atrás as quatro horas e cinquenta minutos nascia meu primogênito. Num berreiro atróz, vermelho como pimenta, cabelo desgrenhado e com mais de 5 quilos de peso. Eu vi, ninguém me contou. O único nascido naquela madrugada, dono portanto absoluto da maternidade e do berçário, filho de uma mulher estóica e de um pai preocupado e neto de uma vó que dormitava sobre uma maca meio abandonada no corredor da maternidade.

Mais tarde registrei-o ÉLTON LUIS MATOS MADRUGA.

Hoje, dezoito anos depois, relembro as peraltices infantis dele, que poupalo-hei de publicar-las pois nesta idade tudo parece vexatório quando vindo de um pai coruja.

Orgulho-me sobremaneira da sua trajetória acadêmica que está culminando com uma carreira, se não a mais rendosa, uma das mais gratificantes, pois nada no mundo tem maior valor do que a alma.

A distância geográfica que há entre nós não abala e nem abalará o amor que tenho por ele.

Estou na torcida. Sou teu fã.

Parabéns meu filho e que Deus te abençoe, te ilumine e te guie sempre e sempre.


Mas só para não perder o Costume, " Olha o vavalinho meu filho! O vavalinho! tá ali junto com o BÉ!"

Te amo.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

ENSAIO SOBRE A SOLIDÃO.


Hoje, depois de algum tempo sem internet, eu havia decidido discorrer sobre a importância desta rede danada na nossa vida cotidiana. Resolvi deixar para outra ocasião.
O título desta matéria tem um toque talvez de melancolia. Da melancolia sofrida por centenas de milhares de pessoas no mundo. Do mal do milênio, quiçá do mal da humanidade a milênios.
Solidão. Esta sensação gelada que perpassa a alma e faz-nos cometer desatinos. Esta dor sentida por muitos e compreendida por poucos. Este sabor de desamparo anímico que torna a vida uma fatia generosa de inferno na terra. Este terror do vazio, da espera, da expectativa do aconchego que nunca vem, e se vem, é a conta gotas onde permeia a cobrança de coisas eivadas de fatos passados, presentes e quem sabe até futuros.
Trato aqui da solidão compulsória e não do isolamento voluntário. Trato aqui principalmete do pior tipo de solidão: A Solidão acompanhada. Aquela fugaz sensação de enfim pertencer a alguém e/ou algum lugar. Aquela falsa sensação de segurança, que qual casa edificada na areia ao primeiro vento mais forte se esvai e volta a ser ao que era: Areia.
Deve ser porisso que solidão rima com ilusão e com incompreensão.
A próxima matéria prometo, será mais otimista.

terça-feira, 28 de abril de 2009

ATCHIM! OINC OINC OINC!!


Bem, agora a bola da vez é a gripe suína. Coisas da globalização.

No México os leitõezinhos andaram descalços e vapo! ficaram gripados.

Parece que nos Estados Unidos foi por contágio. Também pudera! O que tem de Mexicano clandestino por lá não está no mapa e todos os dias chega mais.

Na Europa, bem, na Europa ainda é uma incógnita pelo menos para mim.

E no Brasil? Ora, no Brasil por puro e mero charme. Afinal não poderíamos ficar de fora de tão espetacular acontecimento. Já que os países de primeiro mundo estão incluídos seria uma imperdoável discriminação para com o povo brazuca, alija-lo deste privilégio inalienável de obter a comiseração mundial.

Campanhas e mais campanhas foram deflagradas no sentido de alertar a população sobre os riscos de viajar para o México, já que esse país é o destino obrigatório de toda a Lua-de-Mel que se preze. Só perde para o cruzeiro no navio onde Roberto Carlos anasaladamente canta: "O importante é que emoções eu vivi".

O despertar para a onda FASHION MASK vai engordar as contas bancárias de quem resolver investir na fabricação e/ou comercialização de máscaras anti-espirro, disponíveis em várias cores começando no tom terracota e terminando no verde limão, passando naturamente pelo degradê. Uma amiga minha já disse que vai escolher uma que combine com a cor da sua moto. Claro que haverá um surto nacionalista onde serão usadas as cores verde e amarelo, que podem ser de grande utilidade se servirem para na frente do Palácio do Planalto pedir o Impeachment do Presidente, desde que este consiga soletrar a palavra IMPEACHMENT (confesso que eu na 5ª série do fundamental também não conseguia) e se ele não estiver escoltado por um copo de pinga.

Enfim, se o Ebóla não se firmou por estas plagas, quem sabe se a gripe porcina consegue esta façanha?

ATCHIM! CADÊ MINHA MÁSCARA DO INTER?

segunda-feira, 27 de abril de 2009

FALANDO EM NOVELA...





Por falar em novela, folhetim, e coisas boçais do gênero quero lembrar aos meus caros leitores de que existem outras coisinhas que pululam por estes brasis de Cabral que merecem atenção.





Para os políticos de plantão (sim, inclusive estes turistas viajantes patrocinados por nós) é uma mão na roda que o país esteja anestesiado com, por exemplo, futebol. Enquanto os milhares de idiotas técnicos de tão útil e elegante esporte debatem se o Ronaldinho está gordo ou magro ou que ainda ande dando amasso em travesti ou ainda dando, bem, vcs sabem o que, para alguém, os políticos corruptos se locupletam do erário público à farta. Enquanto Corintianos, São Paulinos, Santistas e etc brigam, se espancam, se matam, a economia nacional se esvai pelo ralo da esperteza aliada a ignorância popular.





Outro ícone nacional conhecido e venerado pelo mundo inteiro é o nosso Carnaval. Ah que maravilha! Que espetáculo sensacional! Que evento construtivo! Quantas divisas para o nosso país! E ao mesmo tempo, quanta violência! Quantos assaltos! Quanta promiscuidade! Quanta gente ignorante pulando enquanto espertos roubam os já parcos recursos da Nação!





Mais uma vez digo. A cultura no país vai de mal a pior, começando pelo Presidente da República.

E a pobreza continua.

CAMINHO DAS ÍNDIAS E DA IGNORÂNCIA

A Globo resolveu glamourizar a miséria da Índia.
Casas suntuosas, roupas e adornos finíssimos utilizados pelos personagens.
Atrizes étnicamente diferentes das indianas nativas.
Os mesmos temas abordados na maioria dos folhetins Globais. De quem é o filho que a fulana está esperando? A mocinha sheakespeariana impossibilitada de ficar com o seu grande amor porque ele é um INTOCÁVEL (Nada há em comum com a série homônima dos anos 80), o sujeito esquizofrênico que qualquer dia será cliente do Padre Quevedo que olhará e dirá: "ISTO NO ECXISTE!" e fará uma longa preleção sobre os efeitos da mente.
Os personagens fazem a viagem ÍNDIA/BRASIL e BRASIL/ÍNDIA como eu vou alí na esquina comprar cigarros (esta história de viajar prá lá e prá cá me soa familiar).
O que verdadeiramente não existe é a tamanha cara-de-pau da Empresa Global em prestar este deserviço à população brasileira já tão carente de cultura.
Sem contar que daqui a pouco as moçoilas débeis mentais brasileiras começarão a andar de sari e andarão à caça de algum endinheirado Indú ainda que este seja um Dhalit e que precise tocar flautinha pra cobra subir.
É... a cultura vai mal neste pais a começar pelo presidente dele.

VIVA O CÂNCER!


Tal doença está fazendo sucesso.

Tem gente escapando das grades por causa dela e tem gente pleiteando o próprio guindasteamento ao paço Federal usando a doença como CABO ELEITORAL.

Burro fui eu em não aproveitar os dois que tive.

Espero que este episódio que anda correndo na mídia não se torne um fato que cause COMOÇÃO NACIONAL.


Eita paisinho que se comove fácil com a fama e com dinheiro!

Eita paisinho massa de manobra da mídia!

Eita cancerzinho vagabundo o meu que não serviu para comover ninguém!

Eita!