Neste humilde mas fantástico e maravilhoso Blog voce encontrará abordagens sobre vários assuntos de interesse geral oriundos de pesquisas em diversas fontes incluindo a minha inteligência magistral, suplantada apenas pela minha modéstia franciscana.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
segunda-feira, 12 de abril de 2010
ENSINO, EDUCAÇÃO, VENTANIA E FURACÃO parte II a Saga continua
Pois bem, continuando meus comentários bastante sutís sobre Educação e Ensino, posso acrescentar que ao ser alijado dos mecanismos disciplinares que outrora eram impostos aos alunos renitentes, o professor não foi acrescido de meios similares para impor a Ordem e o Progresso em suas respectivas salas de aula, deixando-o a mercê do bom ou mau humor dos "educandos". Não são raros os casos de professores serem ameaçados e até agredidos e mortos no exercício da função, sem que lhes seja dada a prerrogativa inalienável da defesa, ficando o mesmo por conta do poder judiciário (lerdo e ineficiente por sinal) e da Polícia que tem a característica de chegar sempre "1 minuto após a ocorrência" , que por sua vez nada pode fazer a não ser conduzir o agressor ao Conselho Tutelar (no caso de ser menor de idade) que posteriormente terá seus pais notificados e devidamente "aconselhados" a cuidar melhor do seu "pimpolho" para que este "nunca mais agrida ou mate uma SÔRA na vida", ou então será conduzido com POMPA e CIRCUNSTÂNCIA ao CASE (antiga FEBEM), ou à instituição do mesmo jaez, a fim de ser REEDUCADO para depois ser REINTEGRADO na sociedade, período no qual aprenderá um pouco mais sobre a arte de eliminar SÔRAS e desenvolverá outras habilidades até então desconhecidas por ele. Por outro lado se a SÔRA, ao ser atacada, pespegar um tiro na cara do marginal, pegará, dependendo do caso, 15 a 25 anos de cadeia por ter feito a caridade social de eliminar um futuro/atual bandido do seio da comunidade, causando assim, talvez, um "clamor público nacional" afinal o sujeito era um "EDUCANDO" e portanto "intocável" em virtude de ser fruto de uma "família desestruturada" e /ou de uma "sociedade doente" que não concede oportunidades iguais a quem a vida fez diferente. Esta falácia me irrita pois sei que tudo ocorre por causa da ineficiência, tolerância e indolência do poder público que nada sabe fazer que não sejam conchavos políticos, incentivando assim a consciência da impunidade e dos pensadores ditos Educadores que com ar cândido defendem posturas leves para atitudes pesadas paternalizando a marginalidade.
A Bolsa Família, a Bolsa escola e queijandos são um incentivo à indolência de indivíduos que mandam seus filhos à escola apenas para "bater cartão" e como o objetivo é tão somente este, os tais membros do corpo "Discente" nada aprendem, de nada construtivo participam, não crescem e interferem no crescimento intelectual alheio trazendo transtornos para o corpo "docente" que se debate em busca de um método eficaz dentro do conceito pedagógico que aprenderam (se é que aprenderam algum que preste) para contornar a caótica situação. Não quero dizer com isto que todos os que são agraciados com uma penca de filhos em idade escolar e que recebem o (s) incentivo (s) do governo tenham "rebentos" que vão à escola apenas "responder a chamada" , comer merenda e perturbar a paz dos docentes, estes já tão solapados, na sua maioria, pela falta de cultura e conhecimento, e , nestes tempos bicudos, de paciência, me refiro à uma parcela bem expressiva dos contemplados com o beneplácido governamental, que em essência é positivo, não fosse ele aplicado no Brasil com o seu famoso "jeitinho".
Naturalmente esta crítica toda estou despejando sobre a Educação Pública e mais específicamente sobre o ensino fundamental e secundário.Mas na rede privada a coisa não é diferente principalmente em se tratando do despreparo dos professores diante da evolução dos meios de comunicação e do discurso pedagógico do século 21.
Nas Universidades parece que o Governo está criando vergonha na cara e instituindo, ainda que com passos de tartaruga e muitos interesses financeiros envolvidos, um selo de qualidade parecido com o ISO 9001 para os cursos superiores. Vou assistir de camarote o que acontecerá com os cursos de Pedagogia quando forem avaliados. Que Deus nos ajude!
quinta-feira, 8 de abril de 2010
ENSINO, EDUCAÇÃO VENTANIA E FURACÃO
Eita que praga de Urubu não mata cavalo gordo!
Me criei ouvindo isto no Sul e tenho constatado esta máxima atualmente.
Eis que volto à liça com uma gana mortal, pé alto e mostrando as travas da chuteira.
Hoje quero tecer alguns comentários sobre educação, ensino e outros malabarismos linguisticos muito utilizados pelos tecnólogos da matéria com o objetivo de confundir a cabeça de quem quiser critica-los.
Falando em malabarismos linguisticos, não faz muito tempo algum tecnólogo desocupado resolveu substituir a profissão tão meritória de PROFESSORA por a de EDUCADORA. Os alunos viraram EDUCANDOS. A primeira continuou pertencendo ao CORPO DOCENTE da instituição, os outros (o rebotalho) ao CORPO DISCENTE. Ou seja, é sopa de letrinhas pra ninguém botar defeito. É ou não é?
Vamos começar pela raiz de todos os males: A UNIVERSIDADE. Leia-se CURSO SUPERIOR DE PEDAGOGIA.
Os alunos (ops! educandos, ou será o corpo discente?) deste curso superior, são abarrotados com teorias políticas diversas e com uma bibliografia de um bando de ignorantes que desconhecem a rotina de uma sala de aula (que nome será que deram pra este ambiente?) em aulas ministradas por outros ignorantes tanto quanto, que ao enfiar a cabeça na água sanitária dissolvem os poucos neurônios que possam ter brotado ali.
Desta forma o pobre infeliz do sujeito que cursa isso, acaba tendo condições apenas de discorrer com uma propriedade robótica sobre A FUNÇÃO SOCIAL DO EDUCADOR NA SOCIEDADE, EDUCAR É AMAR, A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO NO BRASIL (qual será ela?) , etc, etc, etc. Que o diga Paulo Freire o jumento mor associado aos seus seguidores imbecis que o aplaudem na sua verborréia boçal. Um deles é Frei Beto uma aberração intelectual.
Gostaria de perguntar a estes muares o que um professor deve fazer quando um aluno em sala de aula esfrega um lápis no outro e jura matar a mãe quando crescer, o que fazer quando um aluno simplesmente não senta na carteira para desenvolver as atividades pedagógicas impostas pelo EDUCADOR, quando um EDUCANDO agride o professor (ops EDUCADOR!) quando este lhe pede para fazer silêncio... Estas são apenas algumas das perguntinhas que me assaltam.
Me criei ouvindo isto no Sul e tenho constatado esta máxima atualmente.
Eis que volto à liça com uma gana mortal, pé alto e mostrando as travas da chuteira.
Hoje quero tecer alguns comentários sobre educação, ensino e outros malabarismos linguisticos muito utilizados pelos tecnólogos da matéria com o objetivo de confundir a cabeça de quem quiser critica-los.
Falando em malabarismos linguisticos, não faz muito tempo algum tecnólogo desocupado resolveu substituir a profissão tão meritória de PROFESSORA por a de EDUCADORA. Os alunos viraram EDUCANDOS. A primeira continuou pertencendo ao CORPO DOCENTE da instituição, os outros (o rebotalho) ao CORPO DISCENTE. Ou seja, é sopa de letrinhas pra ninguém botar defeito. É ou não é?
Vamos começar pela raiz de todos os males: A UNIVERSIDADE. Leia-se CURSO SUPERIOR DE PEDAGOGIA.
Os alunos (ops! educandos, ou será o corpo discente?) deste curso superior, são abarrotados com teorias políticas diversas e com uma bibliografia de um bando de ignorantes que desconhecem a rotina de uma sala de aula (que nome será que deram pra este ambiente?) em aulas ministradas por outros ignorantes tanto quanto, que ao enfiar a cabeça na água sanitária dissolvem os poucos neurônios que possam ter brotado ali.
Desta forma o pobre infeliz do sujeito que cursa isso, acaba tendo condições apenas de discorrer com uma propriedade robótica sobre A FUNÇÃO SOCIAL DO EDUCADOR NA SOCIEDADE, EDUCAR É AMAR, A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO NO BRASIL (qual será ela?) , etc, etc, etc. Que o diga Paulo Freire o jumento mor associado aos seus seguidores imbecis que o aplaudem na sua verborréia boçal. Um deles é Frei Beto uma aberração intelectual.

Algum outro tecnólogo imbecil (talvez seguidor do personagem acima) inventou a INCLUSÃO que permite que crianças com problemas sérios psico pedagógicos e de aprendizado sub normal frequentem salas de aula juntamente com alunos normais sem que o EDUCADOR tenha treinamento adequado para lidar com eles, causando o atraso da ministração do conteúdo programático que já é de uma pobreza aterradora.
Amanhã continuarei a espinafrar os burocratas da educação e seus asseclas.
voltaremos.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
NÃO SOU CRISTO MAS REVIVI E ESTOU EM PLENA ELEVAÇÃO
oK..oK..
Aos imbecis que achavam que eu havia passado desta pra melhor, eis a má notícia: Estou vivinho da Silva e me mexendo, e oh! como me mexo!
Tanto é que agora o bicho vai pegar. Se eu já era ferino e mordaz, aprontem-se para o pior. Pois nada é tão ruim que não possa piorar, e muito...
Quero hoje falar sobre os bovinos. Sim, os bovinos. Afinal é deste reino animal de onde provém as vacas, é ou não é? E por falar em vacas, por onde andarão àquelas novilhas irracionais que me apedrejavam no pretérito? Ah! aqui esta locução significa no passado, entenderam rebanho de vacas analfabetas?
Bem. Como bom gaúcho costumo saber lidar bem com vacas e porisso estou com saudades dos mugidos renitentes do rebanho em questão.
voltarei com um pouquinho mais de esclarecimentos sobre o que ando fazendo da vida.
voltaremos!!!!!!
em tempo: A ilustração deste post colocarei depois.
Aos imbecis que achavam que eu havia passado desta pra melhor, eis a má notícia: Estou vivinho da Silva e me mexendo, e oh! como me mexo!
Tanto é que agora o bicho vai pegar. Se eu já era ferino e mordaz, aprontem-se para o pior. Pois nada é tão ruim que não possa piorar, e muito...
Quero hoje falar sobre os bovinos. Sim, os bovinos. Afinal é deste reino animal de onde provém as vacas, é ou não é? E por falar em vacas, por onde andarão àquelas novilhas irracionais que me apedrejavam no pretérito? Ah! aqui esta locução significa no passado, entenderam rebanho de vacas analfabetas?
Bem. Como bom gaúcho costumo saber lidar bem com vacas e porisso estou com saudades dos mugidos renitentes do rebanho em questão.
voltarei com um pouquinho mais de esclarecimentos sobre o que ando fazendo da vida.
voltaremos!!!!!!
em tempo: A ilustração deste post colocarei depois.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
EM BOCA FECHADA NÃO ENTRA MOSCA E NEM FORMIGA
Se a máxima do título fosse seguida à risca, de quantos dissabores as pessoas seriam poupadas!
Posso acrescentar outro dito popular: "O peixe morre pela boca".Bem, já é do conhecimento mundial que a felicidade alheia irrita certas pessoas e as perturba. Desinquietas, então, partem para o ataque e destilam o seu fel plantando discórdias e suscitando dúvidas no raciocínio, às vezes já parco, de suas vítimas, que, não raras vezes por falta de opinião própria ou por possuirem uma personalidade fraca e pueril , depõem o seu pouco juízo e raciocínio aos pés destas nefastas criaturas, que nada mais fazem do que, sob um manto de bondade e retidão, minar e destruir os sonhos daqueles que se aproximam deles em busca de conselhos.
A tática é simples e bem conhecida de todos aqueles que fazem do pensar um hábito.
Primeiro, os "conselheiros" escutam solícitamente todas as balelas que os "aconselhados" querem dizer por mais absurdas que possam ser ou parecer, mostrando-se solidários e cordatos.
Segundo, permitem que os "aconselhados" os perturbem às horas mais impróprias com as suas queixas e lamentos, tenham eles fundamento ou não, deixando com que a vítima crie a sua própria arapuca onde há de trancafiar-se inexorávelmente e de onde difícilmente conseguirá sair pois sempre achará o aljube agradável e seguro.
Terceiro, prestam favores aos "aconselhados"em horas extremas fazendo com que estes pensem serem eles "a última coca-cola no deserto", ou seja, ninguém mais teria uma atitude tão altruísta num momento tão difícil. Mal sabem os "aconselhados" que esta sensação já é o efeito do condão dos "conselheiros" criando uma dependência mórbida daqueles a estes, ou seja, os "aconselhados" acabam na ilusão de que "devem obrigação" aos "conselheiros" e que portanto tudo o que estes disserem ou fizerem será a Lei e porisso deve ser observada e seguida.
Quarto, os "conselheiros" começam as suas afirmações invariávelmente assim:" olha, não quero me meter na sua vida. Mas eu se fosse voce faria o seguinte:....." , ou ainda: "Não tenho nada com isso, mas no seu lugar....". Aqui vai um comentário apócrifo meu: Se as criaturas dizem ter nada com a vida do outro e também afirmam que não querem interferir na existência das criaturas, não seria mais lógico e coerente guardarem as suas opiniões para si, mesmo quando estas fossem pedidas pelos "aconselhados"? Este paradoxo jamais entendi e creio que jamais entenderei.
Quinto, Os "conselheiros" levam os "aconselhados" a pensarem que sómente eles estão com a razão, que a humanidade toda está contra eles e que são vítimas da falsidade da sociedade (em casos mais avançados de dominação"os conselheiros" incutem nos"aconselhados" a idéia de que estes estão sendo vítimas da falsidade de um terceiro bem próximo, fazendo com que a confiança dos "aconselhados" neste último fique abalada, o que muito convém aos planos dos "conselheiros").
Sexto, já totalmente à mercê dos "conselheiros" os "aconselhados" os transformam em seu maior confidente, franqueando-lhes, à princípio, segredos banais, depois confiam-lhes quiçá a sua vida, a sua intimidade.
Sétimo, o "conselheiro" diz ao "aconselhado" exatamente o que este quer ouvir. Da-lhe razão em tudo por mais bizarra que a idéia possa ser (não devemos esquecer que estamos tratando sobre a dominação de uma pessoa esperta e mal intencionada sobre uma outra que precisa da aprovação alheia para a sua afirmação como indivíduo), fazendo o "aconselhado" sentir-se aprovado em suas opiniões. Naturalmente, o "aconselhado" passará a sentir-se premido a concordar com as assertivas do "conselheiro", pois este tão graciosamente o apoiou nas suas idéias exdrúxulas.
Oitavo, o "aconselhado", agora já completamente cativo, passa a estranhar quando o "conselheiro" não faz aquele contato diário costumeiro (e este é um ardil do dito cujo que serve para testar o estágio da dominação) e se sente desamparado, sozinho e abandonado, chegando ao cúmulo de pensar que ofendeu o seu carcereiro com alguma palavra ou gesto.
Nono, quando o "conselheiro" volta a fazer contato o "aconselhado" se sente outra pessoa, uma pessoa aceita, uma pessoa compreendida e, o que é o mais importante, chega a inefável conclusão de que que não ofendeu o seu cérbero em nada e que este continuará sendo o seu confidente e guardião dos seus segredos.
Décimo, agora o "conselheiro" manipula a sua vítima ao seu bel prazer, fazendo-o de marionete. Nada do que se diga fará com que a presa se rebele contra o seu algoz. O "conselheiro" está feliz. Logrou êxito.
Agora aqui vai o meu alerta aos "conselheiros" de plantão: A língua não tem osso e gaúcho gosta dela picadinha e ensopada.
Que a terra lhes seja leve...ou não...
Voltaremos, apesar de tudo.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
DO VAZIO

A alma.
Este elemento controvertido, ao mesmo tempo abstrato e concreto e tão suceptível ao caos e principalmente ao esvaziamento.
Como pode algo que não possui substância e nem é receptáculo de coisas terrenas, se esvaziar do que quer que seja?
Pois este mistério é indisvendável e a sua profundidade insondável.
Ah! e quando a alma se esvazia... seca... o olhar já não reflete absolutamente nada, parece que nunca houve um antes e que um depois, improvável tempo, perdeu-se desde o presente...
A morte é muito mais complacente. A danação de Dante alighieri parece um infinito paraíso diante do vácuo anímico sofrido pelo ser humano, não raras vezes num átimo de tempo os cardos nascem onde outrora era um fecundo jardim.
Todos os sentimentos adormecem num sono denso, negro, sem sonhos, sem perspectiva... E, a saga de sofrimentos tem o seu início cruel e avança inexoravelmente com uma voracidade febril capaz de abalar todas as estruturas do aparelho psiquico da vítima, tornando-a nada mais do que um ser anímicamente amorfo a vagar pelo tempo, sem nem ao menos dar-lhe o beneplácido da esperança para mitigar-lhe a dor da ausência do outro, da ausência de si.
E o corpo, este implacável Cérbero, aprisiona e mantém cativa esta que insistentemente quer abandona-lo para que, talvez, consiga em outro plano,o descanso e o lenitivo para a dor insuportável do caos, desta que anseia pelo rompimento das amarras e dos grilhões que a aprisionam num ambiente não mais propício à germinação do que quer que seja.
Voltaremos (talvez)
domingo, 16 de agosto de 2009
TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO BRASIL!

Algumas vezes ouvimos esta exclamação do título em discursos políticos, com pequenas variações sobre o mesmo tema.
Cabe-nos então definir com clareza e precisão o que é TRABALHO na sociedade CAPITALISTA.
Trabalho é qualquer atividade laboral exercida pelo sujeito ativo, que produza resultados relevantes para si e para o meio onde desenvolve a atividade. Pronto. Eu poderia tecer laudas e laudas sobre o assunto, traçar paralelos, citar pensadores, juristas, mestres e doutores. Mas preferi a concisão ao prolixismo.
Quero nesta matéria discorrer sobre o verdadeiro objetivo do trabalho. Para exemplificar e talvez tornar mais clara a minha definição sobre o assunto, vou contar-vos uma historinha curta, verdadeira e emblemática.
Tenho um amigo, que por sinal desconheço o seu paradeiro atual, muito empreendedor. Ele ja houvera sido proprietário de uma construtora, de uma agencia de corretagem de seguros, planos de saúde e aposentadoria, de uma locadora de automóveis, de uma imobiliária, de uma agência de empregos e de um sem número de outros negócios que nem lembro mais, todos sem um resultado positivo relevante, sendo que o dito cujo vivia numa pindaíba medonha e perene pulando de um galho para outro como macaco bêbado.
Certa ocasião eu conversando com uma das filhas do personagem desta historieta, o assunto resvalou para o tema "trabalho". A moça citou o pai como uma das pessoas "mais trabalhadoras que ela conhecia" posto que ele acordava-se às cinco da manhã e ia dormir, quando dormia, às duas da madrugada dada a carga de atividades que exercia. Quase caí da cadeira com tal blasfêmia. E, com a minha sutileza rinocerôntica, disse à moça: Trabalhador nas horas de lazer e burro em tempo integral. É desnecessário acrescentar que o nosso affair alí nascente, teve morte súbita e instantânea.
Justifiquei a minha posição elaborando a seguinte alegoria: Um sujeito acorda-se às cinco horas da manhã, mune-se de uma picareta e vai para o meio da Avenida Paulista e começa a cavar em busca de Petróleo. Passa o dia neste mister suando em bicas e causando espanto aos transeuntes para dizer o mínimo. A meia-noite volta à casa extenuado e satisfeito por ter trabalhado o dia inteiro e demonstrado a sua força laboral. Dia seguinte mais uma vez lá vai ele satisfeito da vida cavar em busca do ouro negro em plena via pública, onde sabidamente não existe petróleo. Assim ele vai levando a sua vida de trabalhador, esforçada e diligentemente, porém sem resultado algum que não seja o de causar transtorno ao já tão caótico trânsito paulistano.
Para completar o meu arrazoado dirigido a moça, que agora já nutria por mim uma certa antipatia, ofereci uma contrapartida explicativa: Outro sujeito acorda-se às dez da manhã pega uma pá e vai para os Emirados Àrabes e lá no segundo ou terceiro golpe no solo é agraciado com um jato maravilhoso da matéria prima combustível mais cobiçada do mundo. Ato contínuo vende ou arrenda o direito de exploração do recém descoberto poço petrolífero e volta as três da tarde para casa contando os dólares amealhados na transação.
Perguntei então ao meu ex-affair sentado alí na minha frente: "Qual dos dois personagens se assemelha mais ao teu pai?". Ela não respondeu verbalmente. Apenas grunhiu, levantou-se, saiu e eu além de perder a possível e provável namorada, perdi a amiga e paguei a conta.
O conceito moderno de trabalho baseia-se no resultado efetivo. As empresas procuram profissionais que sejam, além de preparados do ponto de vista do conhecimento, sejam também aptos a tomarem decisões e a responsabilizarem-se por elas.
As grandes empresas não precisam mais daquele funcionário à moda antiga, carteirinha profissional exibida com orgulho, com zero por cento de faltas ao trabalho ou atrasos no horário da "pegada". As grandes empresas procuram gestores de resultados que cresçam e façam crescer a companhia, que tenham idéias e que as exponham e as desenvolvam participativamente.
O esforço físico fica para as máquinas.
O ser humano foi desenvolvido para pensar racionalmente. Caso contrário não seríamos mais do que nossos prímos símios.
Voltaremos
sábado, 15 de agosto de 2009
DO CÉU SÓ O QUE CAI É...

...Chuva, raio e avião.
Em geral as pessoas de uma forma ou outra acreditam em Deus. Por acreditar que Deus vive no céu esperam que de lá Ele manipule as situações cotidianas e que resolva os problemas humanos com o mesmo critério que usamos.
Na verdade as lendas de Adão e Eva, do Dilúvio e da Torre de Babel, servem bem para ilustrar como é que a coisa funciona na prática. Vou utilizar aqui a primeira como referência.
Deus, segundo a lenda, criou o Homem à sua imagem e semelhança e o colocou num lugar paradisíaco. A permanência do Homem neste lugar dependeria única e exclusivamente não da obediência, mas sim da subserviência da criatura ao seu Criador. Sem mais explicações Deus determinou que de "certa árvore" Adão e sua esposa não deveriam comer, nem ao menos toca-la. Em outras palavras, para manter a "boa vida" o par primevo teria de renunciar ao raciocínio lógico e ater-se únicamente à palavra, ou seja, ao "verbo" Divino, que, segundo as Escrituras "ditas" Sagradas, seria o princípio criador, o originador de todas as coisas tal como as conhecemos.
No caso da lenda Edênica, para que o paraíso, a ausência de necessidades materiais, a satisfação plena e a felicidade ilimitada fossem eternas era necessário obedecer, renunciar a vontade de pesquisar, de buscar conhecimento, de discordar, de evoluir intelectualmente e principalmente de ter opinião própria e expo-la; chamamos a isso de "obediência cega", afinal seria uma relação viciosa entre CRIADOR e CRIATURA onde a criatura deveria apenas OBEDECER.
O pagamento por todo o conforto do casal ADÃO e EVA seria então a renúncia da sua capacidade de pensar lógicamente.
Hoje em dia as renúncias são outras.
Onde antes havia a inércia, hoje temos de renuncia-la em favor da ação. Onde havia a ausência de raciocínio, hoje se faz necessário colocar os neurônios em funcionamento, onde antes tudo era criação de um terceiro ser Superior, hoje temos de nos reinventar diáriamente sob pena de nos tornarmos ultrapassados e cairmos no ostracismo. Antes bastava a obediência servil a um Criador para que o conforto fosse perene, hoje devemos obediência às leis do mercado. Hoje a vida é célere e não há lugar para a estagnação.
Cada um faz o seu próprio Édem, de acordo com a sua atitude estratégica e intelectual e com trabalho racional pois o único lugar onde o SUCESSO vem antes do TRABALHO é no Dicionário.
Voltaremos.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
FILOSOFIA DA PALAVRA E DO DISCURSO

Dizem que eu falo demais.
Eu não falaria de mais se as pessoas não tivessem entendimento de menos.
Dizem que para chegar a um determinado ponto eu faço uma volta discursiva interminável.
Bem, desafio qualquer um a construir um edifício sem elaborar as fundações ou alicerçes.
Dizem que sou chato.
Concordo.
No discurso direto verbal o objetivo é a comunicação de uma idéia, de um fato ou até mesmo de uma imagem. A palavra é subjetiva. E, tão subjetiva é, que carece de elementos adjuntos para faze-la o mais concreta possível. Exemplifico com uma cena bem simples: Mãe pergunta à filha sobre o paradeiro do pai naquela manhã de domingo - Maria, o João foi à feira? - Não - Ao mercado? - Não - Ao açougue? - Não - Então onde foi o João? - Sei lá ! - conclui a filha. A laconicidade de Maria atrasou a comunicação. Não teria sido mais produtivo o seguinte diálogo? Maria, o João foi à feira? - Não sei mamãe. Quando cheguei ele não estava mais em casa. - Este último diálogo encerra o assunto sobre o paradeiro do João. A mãe terá de conseguir outra fonte de informação, pois Maria simplesmente não sabe onde foi o João (onde será que se meteu este cara? Até eu to curioso!).
As vezes o poder de síntese atrapalha a transmissão do contexto geral de uma idéia.
Todo o assunto, seja ele qual for, possui uma origem. Sem esta origem se torna impossível uma explanação clara. O pragmatismo exagerado dificulta a compreensão. Na mesma proporção o prolixismo cansa, e não raras vezes exaspera o ouvinte levando-o à dispersão.
A regra geral então é: Todo o discurso tem uma origem que deve ser fundamentada argumentativa e históricamente, um corpo, ou seja, um desenvolvimento coerente e objetivo e uma conclusão ou ainda as chamadas disposições finais, onde todo o assunto seja ele qual for, deverá chegar ao objetívo precípuo da explanação proposta.
Bem, a todos os profissionais da palavra: Professores, Advogados, quem vai defender tese em qualquer nível e preletores em geral dedico esta matéria que espero ser de alguma ajuda.
Voltaremos.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
SALVEM O PORTUGUÊS ORA POIS!

Muito bem!
De volta e afiado, cada vez mais ferino ,e, desta feita revoltado, cá estou eu para gáudio de uns e desespero de outros.
A julgar pelo número de seguidores que este blog possui, minhas idéias não estão sendo muito aceitas ou apreciadas, talvez pelo tipo de abordagem. É que não consigo escrever sobre o lugar comum e nem escolho palavras para expressar as idéias e opiniões que tenho e as coloco sob um prisma talvez sarcástico, mordaz e irônico.
Outro fator que talvez desagrade, seja o de eu dificilmente fazer referência a este ou aquele autor, por mais em voga que este esteja, para embasar as minhas colocações. Isto pode parecer presunção da minha parte. É que posso pecar por qualquer outro quesito menos em originalidade. Não preciso que Descartes me diga que o céu é azul, eu graças a Deus não sou cego e nem Daltônico.
Depois deste preâmbulo pouco sutil vou ao assunto própriamente dito.
Os professores de português por certo devem andar em desespero com a invasão do "internetês" na sala de aula, principalmete nos textos das redações.
Infelizmente, a educação no Brasil está indo por água abaixo e todos os profissionais de educação, salvo raras e honrosas excessões, estão de braços cruzados vendo a "banda passar" e pensando nos próprios salários e benefícios. Mas isto é tema para outra matéria.
O foco principal é a PRAGA. A praga internáutica que invade os textos redacionais de alunos miolo mole, capitaneados por professores tão miolo mole quanto ,que nem são capazes de incutir no corpo discente a idéia de que cada veículo de comunicação tem a sua variedade linguistica própria.
Então não é raro de se encontrar um texto assim:" com d mss eh o jto d flr p mta gnt. qto + gte melr. c vc flr bein alto td mnd ove". Traduzindo: Comunicação de massa é o jeito de falar para muita gente. Quanto mais gente melhor. Se você falar bem alto todo mundo ouve.
Idéia ridícula transmitida de forma mais ridícula ainda em uma redação. O professor após revisar o texto apõe em vermelho: "pq vc axa issu? bjs".
Aí danou-se!
Voltaremos.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
SALVE JOSÉ DE ALENCAR!

Já vi homens guerreiros, bravos, corajosos, otimistas com personalidades fortes e determinados. Mas como o vice- presidente José de Alencar, atual presidente em exercício, nunca.
Conheço bem o tipo de Câncer que ele enfrenta: eclosivo e de uma agressividade ímpar.
Quinze cirurgias em doze anos, mais de uma cirurgia por ano, num vai-e-vem sem fim ao Hospital tendo as suas entranhas reviradas, remexidas e cortadas.
O que mais me impressiona é a postura otimista e afável assumida por este homem público, sempre com um sorriso no rosto enfrentando estóicamente as vicissitudes impostas, sei lá por que, pela natureza.
Desta vez estou estranhando a falta da tão conhecida "Comoção Nacional" ofertada com tanta facilidade a cantorezinhos pífios e demais marionetes da mídia. To sentindo falta das intermináveis romarias acompanhadas de faixas suplicantes empunhadas por moçoilas lacrimosas e senhoras beatas a rogar aos céus o pronto restabelecimento do paciente em vias de desencarnar. To sentindo falta de uma missa temática ministrada pelo Padre "Show man" Marcelo em prol da saúde do Vice Presidente. Enfim, to sentindo falta das campanhas que concitam a população a rezar para que o Zé saia galhardamente desta situação complicada.
Desconfio que seja porque ele seja apenas VICE, ou talvez seja porque ele se chame José, o que no Brasil se transforma apenas em ZÉ. Ou quem sabe é porque ele não remexe o traseiro levando a massa ignara ao delírio? Ou o motivo de tão pequeno zelo se dá em virtude de que ele não grasna musiquetas com voz de falsete para multidões embrutecidas pela ignorância?
Bem, seja como for, orarei, rezarei, farei preces ou coisa que o valha por este estóico personagem, ainda que ele seja um quase desconhecido nacional.
Posso não concordar com algumas idéias políticas do Sr. José de Alencar, mas admiro-lhe a coragem e o otimismo.
Que Deus o abençoe e o ampare sempre nesta luta renhida.
Voltaremos.
AVANÇOS DA CIÊNCIA

A ciência evoluiu.
Não faz muito tempo que os escritórios de Contabilidade ainda faziam seus lançamentos em máquinas enormes e barulhentas.
A máquina de escrever era instrumento indispensável em todas as atividades que requeressem escrita. O curso de Datilografia era obrigatório para quem postulasse uma vaga no mercado de trabalho.
Fiz um curso de informática no tempo do computador a lenha, sem muita esperança que aquele "cruzamento de máquina de escrever com televisão" fosse adiante. Aprendi COBOL, FORTRAN, LOTUS I II e III, BASIC, WORD STAR, ASSEMBLY, ASSEMBLER, ETC, tudo apenas como uma aposta em cavalo azarão.
Queimei a língua.
A coisa toda cresceu e multiplicou-se e hoje o que era um passatempo, virou ofício.
Mas a evolução da ciência não se restringiu apenas ao campo da informática. Tornou-se extensiva à medicina.
Nunca se investiu tanto conhecimento na área da estética feminina e da virilidade masculina como nos últimos tempos.
Arrisco-me a dizer que se investe mais know how neste ramo do que na descoberta da cura para o mal de Alzheimer por exemplo.
Depreendo daí que, na marcha que vão as coisas, em pouco tempo teremos senhoras idosas com peitos enormes e senhores de 90 anos com pinto duro.
Pena que não saberão para o que serve.
Voltaremos.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
ESTE MUNDO É PEQUENO!!!!!!!!
Eu parei de postar por algum tempo.
Primeiro porque tive a minha saúde abalada. Segundo por mera frescura de escritor frustrado querendo chamar a atenção.
Mas eis que ao passar por este blog com o objetivo de coletar e revisar alguns textos para o meu novel livreto, esbarrei com a mensagem de um amigo muito querido e de longa data.
Realmente o tempo não passa; nós é que passamos por ele, e como passamos e como vivemos e como nos transformamos. Cabe a cada um de nós conduzir esta transformação.
Juca meu querido irmão e amigo, passamos pelo tempo, e invadimos os bits e bytes da Internet e esbarramos um no outro.
Posso garantir que depois de algum tempo arredio com a tecnologia e com a lavra, fiz hoje as pazes com ambas, pois sem elas eu não teria a grata surpresa de reencontrar, ainda que virtualmente, este precioso amigo e companheiro de aventuras dos tempos saudosos do Sarandi.
Nesta esteira, vem-me à memória outros tantos amigos desta época e lugar com os quais perdi contato mas que anseio por restabelecer se Deus assim o permitir.
Um abraço.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
ESCRITORA INTERROMPIDA

As vezes conto aqui Histórias pitorescas sobre assuntos diversos.
Não fugirei a regra hoje.
Conheço uma moça linda, destas de parar o trânsito.
Como se a beleza não bastasse, Deus Nosso Senhor a agraciou com uma inteligência aguçada e brilhante.
Aos catorze anos nossa heroína iniciou a sua carreira literária escrevendo contos, contos estes que embalavam os sonhos de suas irmãs, assíduas e entusiasmadas leitoras, fãs e incentivadoras do estilo descritivo da neo escritora em questão.
A produção profícua se extendia celeremente até que esbarrou em um obstáculo intransponível:
A Mãe.
Freud culpava as mães por todas as mazelas sofridas pelos filhos na fase adulta.
E este foi o caso.
Certo dia fazendo a lida doméstica, a genitora esbarrou em uma folha de papel escrita jogada ao chão do quarto da nossa autora.
Pensou, naturalmente, que se tratasse do todo ou de parte de algum trabalho escolar que por ali estivesse por mero descuido.
Ainda empunhando a vassoura, abaixou-se, recolheu a peça literária e... leu.
Imediatamente seus olhos começaram a arregalar-se. Um arrepio perpassou-lhe o corpo fazendo com que as pernas parecessem gelatina. Um suor frio porejou-lhe a testa e as mãos tremeram como se estivessem atacadas de Parkinson.
Não podia conceber que sua filhinha houvesse descrito atos tão obcenos.
Dois corpos rolando em um movimento frenético, mãos e pernas entrelaçadas, ora com violência, ora com suavidade e sutileza. Rostos colados, suor, muito suor, um corpo sobre o outro, revezando-se de vez enquando nesta posição, gritos, gemidos, suspiros...
A mãe não podia acreditar que tudo aquilo houvesse saído da cabecinha pura da sua filhinha primogênita.
Acendeu-se a fogueira da inquisição.
Lá foram parar todos os textos árduamente produzidos pela autora em botão. E com eles foi a carreira promissora da nossa heroína.
Até hoje ela jura com a mão sobre a Bíblia que aquele texto fatídico era apenas a descrição pura e simples de um treino de jiu jitsu.
Eu acredito piamente.
Voltaremos
terça-feira, 26 de maio de 2009
VOLTANDO À CARGA

Andei fazendo recesso. Recesso para reorganizar as idéias, os conceitos e até, por que não dizer, os preconceitos.
Todo o pensador que se preze tem estes surtos de recolhimento. Na maioria dos casos trata-se de charme mesmo.
No meu caso quem surtou foi a Internet que não queria colocar o Blog no ar por nada deste mundo. Vai saber por quê.
Hoje quero chamar a vossa atenção sobre um assunto que julgo bem interessante.
Comparação.
A maioria das pessoas pauta a sua vida pela vida do outro. Talvez seja porisso que as novelas, e as revistas de fofocas sobre famosos façam tanto sucesso na mesma proporção em que os índices de felicidade caem considerávelmente.
Quando um famoso destes aparece em seu habitat natural, em video ou em fotografia, tudo devidamente maquiado inclusive o próprio personagem, imediatamente o indivíduo tem a sua aparência, seu ambiente e seus pertences devidamente scanneados e não raras vezes copiados.
O ser humano, sei lá por que, precisa de ícones. Sem eles as pessoas perdem o rumo.
O casamento da fulaninha da novela tal, o divórcio do sicrano presidiário cantor nas horas vagas, a conversão (muito conveniente) ao evangelho do rapazinho dançarino e aprendiz de streapper, que agora "dá" testemunho emocionado de como aquela vida que levava era perdida aos olhos do Senhor, e por ai afora, causam comoção nacional e ti ti ti nos programetes superficiais das tardes televisivas. Aliás, sobre estas conversões evangélicas e convenientes eu comentarei em outra oportunidade.
Voltando ao assunto Iconolatria, pesquisas dão conta de que quanto menor a capacidade intelectual e financeira do ser humano, maior é a sua obsessão por ícones de todas as áreas e maior a atração por futilidades.
Exemplo:
Voces podem imaginar ANTONIO ERMÍRIO DE MORAIS, no gabinete da FIESP discutindo com os seus assessores os rumos da novela Caminho das Índias e empunhando uma revista onde a Glória Perez(s) dá algumas "dicas" de como a personagem Maya vai dizer que o filho não é do marido ao som do forró cultíssimo do Calcinha Preta? Seria o mesmo que fazer o Presidente da República gostar de Charles Aznavour, Chico Buarque ou Puccini (effe último é difífil pronunfiar companhero!)!
Tudo na verdade é uma questão de nível. Não de riqueza material mas de intelectual.
Porisso sempre digo aqui e por onde vou que a educação é a base de uma sociedade equilibrada, próspera e feliz, sem contar que uma sociedade onde a cultura é levada a sério é uma sociedade que tem bom gosto para tudo.
Ah! Lembram do Sylvester Stallone, o saradão que fazia as moçoilas suspirar em êxtase erótico? Pois é.Voltaremos
quarta-feira, 20 de maio de 2009
PREPAREM-SE

Há muitos anos venho "incubando", talvez a palavra correta seja "acalentando",o projeto insano talvez, audacioso quem sabe, ameaçador com certeza, pelo menos para mim, de escrever um livro.
Um livro.
Para alguns, um amontoado de letras jogadas em folhas de papel. Para outros, fonte de saber do tempo da pedra lascada. Para outros ainda, aquela porcaria que a professora obrigava o penitente a ler e ainda por cima fazer a clássica "ficha de leitura" onde o sujeito tinha de provar por A+B que havia lido e entendido o que leu.
O meu projeto literário ficou, e está, na gaveta há anos, doidinho para vir a luz.
Falta-me coragem.
O meu estilo ácido de escrever, a minha visão crítica da sociedade e da política mundial talvez fira a suscetibilidade alheia e é possível que alguns acomodados torçam o nariz e exprobem a minha audácia.
Como não pretendo sentar à beira do Rio das Pedras e chorar e nem ajudar Verônica a decidir morrer, é muito provável que eu não enriqueça com isso e nem ganhe fardão, até porque detesto chá.
Escrevo, não para agradar. Antes procuro levar as pessoas ao raciocínio lógico sobre tudo aquilo que as cerca. Os salpicos de humor são inerentes da minha personalidade sarcástica que detesta a falácia e a pieguice; duas faces, embora antagônicas, da mesma moeda.
As minhas idéias e a minha forma sui generis de expô-las está fazendo com que um anjo, sim eu acredito neles devido a convivência, me imprima coragem e me impulsione adiante.
Portanto, é bem possível que eu enfim desentranhe meus alfarrábios e os publique, isso se alguma Editora for maluca o bastante para fazê-lo.
E isto é mais do que uma promessa.
É uma ameaça.
Voltaremos.
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